Sobre Edival Marques Quirino Pontes
Conhecido como Netinho, ele foi bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (terceira medalha da história do taekwondo do Brasil em Olimpíadas). A conquista teve um significado especial. “Foi a realização de um sonho, junto ao meu pai desde pequeno. Lembro de a gente assistindo à Natália Falavigna, em Pequim-2008, quando ela ganhou a medalha. Fiquei com essa dívida com ele”, afirma Netinho, que perdeu o pai, o seu Nino, em 2020. A paixão pelo taekwondo começou aos sete anos, quando conheceu o mestre Manoel, seu primeiro treinador. “Foi amor à primeira vista.” O foco agora é o Mundial de 2025, mas ele já vislumbra sua classificação para Los Angeles-2028. “Quero garantir minha vaga no ranking e, quem sabe, mudar a cor dessa medalha”, diz ele, que foi vice-campeão no Mundial de 2022, em Guadalajara.